domingo, 20 de dezembro de 2009

Narguilê

Claro que fumar faz mal, isso nunca neguei, mas sempre achei estranho essa pesquisa em que 90% dos sites se baseiam, então encontrei uma opinião bem mais fundamentada, acho que esse cara leu a caixa do fumo e teve bom senso em postar uma opinião equilibrada! :D

"O problemea é que há uma coisa que ninguém nunca fala quando fala mal do naruile…
Ele faz mal, pode até ser!
O estudo da UnB é furada, não tem base… um FREE conhecido por ser o mais fraco do mercado tem por maço e não por cigarro: Alcatrão 6mg, Monóxido de Carbono 8mg e Nicotina 0,6mg.

Alcatrão: tira o gosto ruim do cigarro, devido as milhões de substãncias que são colocadas na folha de tabaco para ela secar sem perdas.
Não existe alcatrão no fumo para narguile!

Monóxido de Carbono: não é medido pois como a fumaça do vapor da água e não da queima do fumo (pq ele não queima) ou do carvão, o nível de monóxido de carbono é muito baixo.

Nicotína: 0,5mg por caixa. Dobro de fumo que um maço contém.

Ao fumar Narguilé vc utiliza no máximo 1/3 do fumo. Logo, 0,18mg de nicotina.

Há tb o fumo sem nicotina, que é muito bom, não muda em nada o gosto! E ao contrário do que dizem não aumenta o grau de nenhuma toxina, somente no cigarro isso acontece, pois o processo de fabricação é muito diferente!

Esse são os dados, tudo q é exagero faz mal, e o narguilé é para fumar como o charuto, sem tragar, mas como ele é suave, a galera aproveita!

Mesmo assim, na minha e exclusiva opnião, não acho que algo com esses níveis e sendo apreciado durante 2h em um barzinho, faz tanto mal que 4 horas em uma balada fechada, onde o nível de nicotina, monoxido de carbono e alcatrão execede os 10 cigarros malboro (dobro do free).

Mas isso tb é preferência, acho que a liberdade de um acaba quando começa a do outro, e os dois tem igual proporção."



terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Canção de um Guerreiro


"[...] que alguma vez existiu para perpetuar de modo mais belo o conceito de "homem" tem de estar eternamente presente. Que os grandes momentos formem uma corrente, que conectem a humanidade através dos milênios, como cimos, que a grandeza de um tempo passado seja grande também para mim, que a crença cheia de intuições realize a glória ambicionada, é este o pensamento fundamental da cultura." [...] Na exigência de que a grandeza deva ser eterna, incendeia-se a batalha terrível da cultura; pois tudo mais, tudo o que ainda vive grita "não". Preenchendo todos os cantos do mundo, como um terreno pesado do ar que todos nós estamos condenados a respirar, o habitual, o pequeno, o comum fumegam em torno da grandeza e se lançam no caminho que esta tem de seguir para alcançar a imortalidade, obstruindo, sufocando, turvando, iludindo. [...] Quem dentre eles poderia ousar aquela difícil corrida com a tocha olímpica, pela qual só a grandeza sobrevive? [...] É no meio dos filósofos que se devem procurar os cavaleiros mais audazes entre aqueles que procuram a glória, os que acreditam encontrar seus brasões inscritos em uma constelação. Sua ação não se volta para um "público", para o alvoroço das massas e o aplauso aclamador dos contemporâneos; pertencem à sua essência os passos solitários pela estrada. Sua vocação é a mais rara [...] (Nietzsche, Cinco Prefácios para Cinco livros não Escritos - pag 26)