segunda-feira, 6 de julho de 2009

O Cristianismo e suas maravilhosas "Bensãos"

"tanto o bom Deus como o Diabo são produtos de decadência " (Friedrchi Nietzsche).. ... . ..

E é o Deus cristão a divindade que reflete esta decadência de potência, o Deus dos fracos fisiologicamente ou mesmo moralmente; os assim ditos “amaldiçoados pela Natureza” (ou pelo destino; azarados); um tipo de instinto que levaria aos perdedores a nomear tal divindade como sendo o “bem em si”, estrategicamente cabível a uma desmoralização parcial das divindade cultuadas pelos vencedores: Nietzsche admite que isto seria uma vingança contra os “dominadores”, sendo que esta se basearia na “domonização” de todo e qualquer deus destes; mas tanto o bom Deus como o Diabo são produtos de decadência; sendo assim, a afirmação de qualquer uma das divindades citadas logo atrás, representa silogisticamente a afirmação da outra em um patamar de afirmação teológica: se é aprovado ou desaprovado divindade cristã (Deus) indo de encontro ao seu oposto (Diabo) e nutrindo de tais forças ideológicas, não se faz nada mais que afirmar a dita cosmologia; ou seja, as correntes ideológicas satanistas só fazem, nada mais, que afirmar a existência da corrente ideológica cristã, mesmo não estando de acordo com ela, desaprova-la ou aprova-la não vai diretamente contra a desestruturação do cristianismo: provavelmente o uso destes ideais contra o cristianismo só o torne ainda mais válido em seus pré-supostos.

“Nem a moral nem a religião, no cristianismo, têm algum ponto de contato com a efetividade. Somente causas imaginárias (Deus, alma, eu, espírito, a vontade livre – ou ainda a não-livre); somente efeitos imaginários (pecado, redenção, clemência, castigo, remissão dos pecados). Uma transação entre seres imaginários (Deus, espíritos, almas); uma ciência imaginária da natureza (antropocêntrico; total ausência do conceito de causas naturais); uma psicologia imaginária (somente mal-entendidos sobre si, interpretações de sentimentos gerais agradáveis ou desagradáveis, por exemplo, os estados do nervus sympathicus, com auxílio da linguagem simbólica da idiossicrasia moral-religiosa – “arrependimento, remorso de consciência, tentação do diabo, a proximidade de Deus); uma teologia imaginaria (o reino de Deus, o Juízo Final, a vida eterna). – Esse puro mundo de ficções distingue-se, muito em seu desfavor, do mundo dos sonhos, por este ultimo espelhar a efetividade, enquanto ele falsifica, desvaloriza, nega a efetividade

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