domingo, 20 de dezembro de 2009

Narguilê

Claro que fumar faz mal, isso nunca neguei, mas sempre achei estranho essa pesquisa em que 90% dos sites se baseiam, então encontrei uma opinião bem mais fundamentada, acho que esse cara leu a caixa do fumo e teve bom senso em postar uma opinião equilibrada! :D

"O problemea é que há uma coisa que ninguém nunca fala quando fala mal do naruile…
Ele faz mal, pode até ser!
O estudo da UnB é furada, não tem base… um FREE conhecido por ser o mais fraco do mercado tem por maço e não por cigarro: Alcatrão 6mg, Monóxido de Carbono 8mg e Nicotina 0,6mg.

Alcatrão: tira o gosto ruim do cigarro, devido as milhões de substãncias que são colocadas na folha de tabaco para ela secar sem perdas.
Não existe alcatrão no fumo para narguile!

Monóxido de Carbono: não é medido pois como a fumaça do vapor da água e não da queima do fumo (pq ele não queima) ou do carvão, o nível de monóxido de carbono é muito baixo.

Nicotína: 0,5mg por caixa. Dobro de fumo que um maço contém.

Ao fumar Narguilé vc utiliza no máximo 1/3 do fumo. Logo, 0,18mg de nicotina.

Há tb o fumo sem nicotina, que é muito bom, não muda em nada o gosto! E ao contrário do que dizem não aumenta o grau de nenhuma toxina, somente no cigarro isso acontece, pois o processo de fabricação é muito diferente!

Esse são os dados, tudo q é exagero faz mal, e o narguilé é para fumar como o charuto, sem tragar, mas como ele é suave, a galera aproveita!

Mesmo assim, na minha e exclusiva opnião, não acho que algo com esses níveis e sendo apreciado durante 2h em um barzinho, faz tanto mal que 4 horas em uma balada fechada, onde o nível de nicotina, monoxido de carbono e alcatrão execede os 10 cigarros malboro (dobro do free).

Mas isso tb é preferência, acho que a liberdade de um acaba quando começa a do outro, e os dois tem igual proporção."



terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Canção de um Guerreiro


"[...] que alguma vez existiu para perpetuar de modo mais belo o conceito de "homem" tem de estar eternamente presente. Que os grandes momentos formem uma corrente, que conectem a humanidade através dos milênios, como cimos, que a grandeza de um tempo passado seja grande também para mim, que a crença cheia de intuições realize a glória ambicionada, é este o pensamento fundamental da cultura." [...] Na exigência de que a grandeza deva ser eterna, incendeia-se a batalha terrível da cultura; pois tudo mais, tudo o que ainda vive grita "não". Preenchendo todos os cantos do mundo, como um terreno pesado do ar que todos nós estamos condenados a respirar, o habitual, o pequeno, o comum fumegam em torno da grandeza e se lançam no caminho que esta tem de seguir para alcançar a imortalidade, obstruindo, sufocando, turvando, iludindo. [...] Quem dentre eles poderia ousar aquela difícil corrida com a tocha olímpica, pela qual só a grandeza sobrevive? [...] É no meio dos filósofos que se devem procurar os cavaleiros mais audazes entre aqueles que procuram a glória, os que acreditam encontrar seus brasões inscritos em uma constelação. Sua ação não se volta para um "público", para o alvoroço das massas e o aplauso aclamador dos contemporâneos; pertencem à sua essência os passos solitários pela estrada. Sua vocação é a mais rara [...] (Nietzsche, Cinco Prefácios para Cinco livros não Escritos - pag 26)

sábado, 21 de novembro de 2009

A Terra dos Elfos Setentrional

Era uma vez, numa terra muito distante, distante de tudo que conhecemos, mas não tão diferente; numa terra em que grandes cordilheiras verdes desenhavam perfeitamente a paisagem colorindo todo o horizonte, numa terra em que animais selvagens eram abundantes e corriam soltos por todos os vales justamente porque as florestas eram abundantes e vigorosas; foi desta mesma terra que brotou, como que pura manifestação divina, um povo muito especial; um povo que dia após dia cultuavam o nascer do Sol e da Lua, veneravam os sopros do vento e as cores e sabores que os deuses haviam concedido a realidade; tudo, para este povo, era belo e perfeito! Uma unidade de perfeição e harmonia traçava toda a existência, a dor e o sofrimento não eram nada mais que intensificadores desta realidade...desta vida! “ora”... diziam eles, “como poderíamos saber o quanto realmente é doce o mel, se não tivéssemos provado por tanto tempo do fel?”; para eles portanto, a existência era puro fluir e devir, enquanto que os homens nestas existência não passavam de meras peças de xadrez neste imenso jogo dos deuses, a escolha partia de cada um, deixar-se levar pela vida e pelos objetivos misteriosos dos deuses . .. se estes realmente existissem... ou levar a vida, dar rumo a existência.... dar sentido a uma caminhar que muitas vezes poderia mostrar-se sem sentido! Para este povo, viver era sinônimo de engrandecimento, de superação, intensidade, mas principalmente felicidade. Felicidade na afirmação de si, de seus instintos, de sua existência, de sua realidade! Todos, ... desde adultos e crianças, mulheres e homens, desejavam afirmar-se na posição de guerreiros, prontos para a guerra que é a existência, o fel da vida – porque sem este não haveria sentido no mel – guerra não simplesmente como desordem . . ou ao menos não significa pura desordem sem sentido; a guerra era o sentido da vida, e esta mesma vida mostrava-se impiedosa para com os fracos.... o eterno e universal confronto da existência que podia ser visto deste os mais singelos e minúsculos seres vivos ate as mais poderosas e sublimes manifestações naturais, guerra não poderia ser negada e desprezada! Certo dia, conversando com um velho e sábio ancião de cabelos brancos deste povo, ouvi dele a devida reflexão: “se somos parte da existência meu filho, e essa existência demonstra a cada momento que é guiada por certas leis, porque deveríamos nega-las?!.... somos diariamente e nunca deixaremos de ser paz e guerra, amor e ódio, harmonia e caos, felicidade e tristeza .. . quão tolo eu seria negando minha própria natureza... de certo, sei que os piores tiranos que já existiram foram repressores sim! Repressores da natureza em prol da loucura de se imaginar num mundo sem sofrimento! .. Chegam a ser cômicos... hahaha .... perceba que tolice! Causaram muito mais sofrimento.. . causaram desequilíbrio entre as forças! Porque mesmo a guerra sendo essencial a existência, deve haver um equilíbrio entre as forças ... o Caos e a Ordem devem guerrear. .. . assim sempre será! Mas os tiranos, imaginando ser possível um mundo perfeitamente guiado por ‘determinadas concepções de ordem’, acabaram criando desordem sem limites . . criaram Caos, morte, sofrimento, e tristeza sem limites. Isto claro, por não terem cultivado a devida sensibilidade necessária para se conhecer uma quantidade mínima destas significações e leis naturais...os guias da existência”.

Indiscutivelmente estes povos do norte desenvolveram sua cultura em total oposição aos do Sul, eram muito próximos da natureza e possuíam em maioria uma concepção de unidade da vida que era explicita no seu modo de viver que não degradava o meio em que viviam. Guerreiros, artistas natos, afirmadores da vida e felizes..... a felicidade enquanto condição de existência, tristeza e alegria nada mais que estados e cargas emotivas que não determinavam a fundo nossa verdadeira condição.


O fluir da vida...


...o fluir da vida ....... .. não sei ao certo o que me deixa triste. De fato tenho consciência que não é a “morte”; esse termo carregado de tanta ressonância mitológica não me faz muito sentido, não faz sentido a minha vida, não consigo encarar esta sensação como sendo má, sei que é essencial à grande ordem da existência: um dia tudo flui! Mas é tudo muito estranho, uma sensação de vazio, isso sim! O fluir da vida nos leva a cada momento; a cada hora que se passa, a cada dia parentes se vão, amigos, nos mesmos... eu a cada instante envelheço .. . perco potência de existência. O que me deixa triste é o grande vazio no peito, na vida.. .as saudades, uma sensação de não ter vivido intensamente, mais uma sensação de não ter dado a devida atenção, mas um sensação de arrependimento. .. levando em conta que isso tudo não faz sentido após o fluir. Os que fluíram retornam ao seio da grande mãe, onde todos um dia retornaram, um lugar de verdadeira paz?! .. .O princípio de tudo?! Ao certo nunca saberemos, mas é o que sinto, um dia se encontrarmos a verdadeira paz será no instante em que fluirmos na direção do princípio de tudo, onde não existe distinção entre pessoas porque não existem pessoas, onde não existe sofrimento porque não existe consciência, onde não existe solidão porque tudo é muito próximo e ligado; tudo é um no coração de Gaia! Sinto pro aqueles que mais sentem, e sinto por aqueles que ficam e sentem o grande vazio que o fluir nos deixa, sinto o fluir levar a cada momento os meus como ele me leva, e sinto mais ainda a responsabilidade que o fluir me impõe àqueles que não ainda não fluíram. A verdade é que, àqueles que são levados pelo fluir da existência, não importam mais; pelo menos numa relação ética (?) .... mas é certo que aqueles que ficam Sim! Eles importam.... devem ser pensados, repensados, a vida deve ser afirmada no dia a dia, com aqueles que estão ao nosso lado, e que ainda não fluíram, porque a unidade de vida é tão fácil de se esvair, um sopro....um fluir...


*Raissa, uma linda flor que flui mais cedo que as demais... agora retorna ao coração da grande mãe Gaia

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A CONTRIBUIÇÃO DOS CONTOS DE FADA PARA A DESCOBERTA DE SI

A grande questão "qual o significado de viver?", tão debatida entre as correntes filosóficas, teológicas, entre outras, no decorrer de milênios de historia do pensamento, e quase que indispensável ao constante progresso de uma sociedade, cultura ou de qualquer indivíduo racional; encontrar um significado de viver em comum à todos seria quase impossível, já que este, manifesta-se de maneira contingente e portanto variável, assim sendo, a resposta à necessidade de um significado impulsionador para com o viver é realmente difícil de se obter objetivamente; mas deve-se ressaltar que é essencial à uma vida plena e consciente da existência, sendo assim: o significado de viver pode contrapor-se, em certa medida ou ausência à própria vida em questão, ou afirma-la qualitativamente, se bem alcançado. Devido à importância desta questão, qualquer perspectiva e abordagem teórica bem fundamentada mostra-se válida de estudo e pesquisa, e o presente trabalho tem justamente por objetivo, expor um pouco do estudo que Bruno Bettelheim (1903 - 1990), um dos maiores psicólogos infantis do século XX, desenvolveu na obra A psicanálise dos contos de fadas de 1976 (The Uses of Enchantment: The Meaning and Importance of Fairy Tales, Knopf, New York ).

(...)

Nos seus estudos sobre os contos de fadas, Bettelheim de início não compreendeu o que de fato os diferenciava das outras estórias literárias infantis, e ainda mais que estas cativavam as crianças em geral de maneira mais vívida: há justamente uma identificação com os contos pelos pequeninos, oferecendo-lhes soluções a carga de problemas em sua maioria internos, mas também externos, um certo alívio sobre a dura realidade diminuindo as pressões internas e impulsos, mas isto, de maneira inconsciente; de certa maneira os protagonistas dos contos são parcialmente encarnados pelos espectadores nesta contemplação da estória, todas as dores e sofrimentos são experimentados juntamente ao brilhante êxito no fim vitorioso dos heróis, e assim sendo, os contos são afirmadores para com a existência; estas experiências reproduzem moralidade sobre os indivíduos em formação cognitiva. Existe, portanto, uma adequação dos embolsos inconscientes aos contos manifestos ao consciente das crianças, habilitando e ordenando assim o controle sobre os impulsos internos.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Medo ou preguiça?


A dois tipos de sofredores neste mundo: Os que sofrem por não terem nenhuma vida e os que sofrem por terem muita vida. Eu sempre me considerei da ultima categoria.. Se começar a pensar nisso quase todo comportamento humano não é essêncialmente diferente do comportamento animal, as tecnologias mais avançadas e artesanatos nos levaram no máximo a ter o nível de super-chimpanzés. Na verdade a lacuna entre, digamos... Platão e Nietzsche e a média humana é maior do que a lacuna entre aquele chimpanzé e a média humana.
O reino do verdadeiro artista do avatar, do filósofo é raramente atingido. Por que tão poucos? Por que a história e evolução do mundo não é uma história de progresso? mas sim, uma adição futíl e infinita de zeros? Nenhum valor maior foi desenvolvido, e os gregos três mil anos atras eram tão avançados quanto somos. O que são essas barreiras que nao deixam as pessoas chegarem proximas do seu verdadeiro potencial? A resposta a isso pode ser encontrada em outra pergunta, que é esta: Qual a principal característica do universo humano, Medo ou preguiça?

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Seres humanos são estranhos

Um texto escrito por um amigo mui inteligente, só um pouco chato! =P mas faço questão de ler e reler este tipo de escrito; tenho colegas que vivem me enchendo o saco para que leia seus escritos depressivos ou literaturas idiotas, outras que vivem me enchendo para que eu entenda seus poemas sem sentido ou análises filosóficas do mundo e sentimentos que não me importo nem um pouco. Escritos de qualidade atraem o leitor, nenhum autor que se de o respeito corre atrás de seus leitores. Mas no caso deste escrito, o estilo do autor varia muito desde olhar contemplativo do mundo, olhar em estupor, olhar político, olhar bem humorado; e críticas culturais muito interessantes; ... mesmo sendo um pouco chato no que diz respeito a política isso n retira a qualidade cultural de suas palavras.

Seres humanos são estranhos

Quer saber por quê?

Te dou dois motivos: Livros de auto-ajuda, e nécrofilia.

Pense bem. O homo sapiens sai da selva. Então deliberadamente ele começa a excluir do seu comportamento tudo que o faça lembrar que ele é um animal. De repente ele esta usando roupas, dando uma de gostosão, achando que controla a natureza, e tentando controlar a própria natureza (por isso inventaram o casamento). Ele se livra do que faz todos os outros animais saberem o que precisam saber: instinto.

Um belo dia ele acorda de manhã, toma seu suplemento matinal de vitaminas, porque esqueceu o que a sua espécie deve comer para ter uma boa saúde, e se dá conta que não sabe o que fazer, ou como agir, como funcionam as interações sociais. E pior: precisa de manuais para se acasalar. Ele é capaz de fazer robôs que exploram outros planetas, e criar armas de destruição em massa, capazes de fazer uma cidade inteira desaparecer no ar. Mas, estranhamente, não sabem lidar com as fêmeas da sua espécie. Então justo quando parecia que tudo o levaria de volta para a natureza, ele faz a coisa mais estúpida possível: criou o gênero “literário” mais nefasto da historia: a auto-ajuda.

Hoje, a vida do homem moderno se resume a uma tríade bizarra: auto-ajuda, análise e gravatas.

A auto-ajuda porque agora ele precisa que alguém o diga o que fazer. Análise porque ele precisa que alguém explique porque ele é um fracasso (geralmente porque ele precisa que alguém o diga o que fazer). E gravatas... Bem ...eu não sei explicar as gravatas. Mas alguém tenha a bondade de me responder POR QUE PORRA ELES USAM UMA CORDA AMARRADA NO PESCOÇO?!

Depois de tanta loucura, e de passar tanto tempo usando cordas no pescoço, o ser humana faz a coisa mais sensata desde que desceu das árvores: Começou a copular com cadáveres.

Igor Macedo - O Bodão rsrs

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Seja um Idiota



A idiotice é vital para a felicidade.

Arnaldo Jabor


'Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.

No dia-a-dia, pelos deuses, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.

Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.

Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?

hahahahahahahahaha!...

Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?

É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí,o que elas farão se já não têm por que se desesperar?

Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.

Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.

Dura, densa, e bem ruim.

Brincar é legal. Entendeu?

Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,não tomar chuva.

Pule corda!

Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.

Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único 'não' realmente aceitável.

Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.

Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são:
passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...

Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!

Aliás, entregue os problemas nas mãos dos deuses e que tal um cafezinho gostoso agora?

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore,dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!'


segunda-feira, 6 de julho de 2009

Punição

"O agente deve responder por seus atos: ele é responsável por suas conseqüências e responderá por elas, se for o caso. Em primeira instância, isso deve ser compreendido do ponto de vista legal, não moral. Os danos causados devem ser reparados, ainda que a causa não tenha sido um ato mau e suas conseqüências não tenham sido nem previstas, nem desejadas. Basta que eu tenha sido a causa ativa." - Hans Jonas

Ciência x Religião = kkkkkk....


[1] a comunidade científica européia ficou paralisada diante do primeiro teste com o LHC (Large Hadron Collider). [2]Exatamente às 9h11 do dia 10 de setembro [3] a imagem de Jesus Cristo surgiu [4]“Não acreditávamos no que estava acontecendo” disse M. Kunimoto, engenheiro chefe do projeto [5] quando toda a equipe confirmou e as imagens do scan foram enviadas para toda a web ao vivo [6] De uma certa forma, muitos de nós acreditávamos que algo semelhante pudesse ocorrer [7] para a maioria dos ateus, isto foi um golpe inesperado”.E quem não se interessou pela “notícia”? Nos comentários pudemos ter acesso à resposta emocional dos leitores. Afinal, foram mais de 700 comentários só no Sedentário! Esta reação emocional deixou o experimento mais interessante e merecedor de um olhar mais atento. Nos comentários realizados podemos ler discussões religiosas, xingamentos, confissões, teste de credulidade, reflexão pessoal, falta de humor e intolerância… Esperamos que este experimento deixasse claro o quanto podemos ser ...
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Quais seriam estes extremos? Fiz esta imagem dentro da Árvore da Vida para ilustrar os possíveis quatro exageros dentro dos elementos: O mais básico deles é o desvio para a Terra, ou materialismo. A pessoa que funciona apenas em Malkuth, também chamado “Mundo do Creu”. Estas pessoas vivem suas vidas dia após dia, preocupando-se apenas e tão somente com o trabalho do dia seguinte, com as fotos do casamento da Sandy, se o seu time vai entrar ou sair da segunda divisão, se a nova mulher-fruta vai aparecer pelada, com quem fica e quem sai da casa do BBB e outras brincadeiras que a Matrix inventa para manter as pessoas ocupadas
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Os que exageram dentro de Yesod tornam-se o que conhecemos pelo apelido carinhoso de “misticóides” ou “esquisotéricos”. São os compradores de duendes, ufólogos amigos do Ashtar Sheron, magos do além da lenda, abraçadores de árvores, discípulos da Chama Violeta, wiccas de banca de jornal, enteógenos lúdicos e todo tipo de maluco que acredita em qualquer coisa que tenha o nome “quântico” no meio. Como Yesod também é relacionada à esfera lunar, este tipo de comportamento deu origem ao termo “lunático” ou “no mundo da lua”. No elemento Ar temos os excessos mentais em Hod, o ceticismo fanático-cego que tolhe a pessoa para absolutamente qualquer coisa que não seja o Deus-ciência (“vamos gastar 6 bilhões de Euros em um gira-gira gigante… Quem se importa com aquele bando de pseudo-pessoas-que-acreditam-em-bruxaria passando fome na África?, nosso Deus precisa de objetos brilhantes”).
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No elemento Água temos as emoções de Netzach. Quando em excesso, gera pessoas que acreditam em Criacionismo, em barquinhos capazes de carregar dois de cada espécie de animal, em deuses mágicos capazes de realizar milagres, em 72 virgens para cada homem que morre pela fé e em queimar bruxos na fogueira (”queima!!! queima!!!”).
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Um dos trechos que escrevi dizia: “Uma das coisas engraçadas é que existem mais mortes causadas por exorcismos e caça às bruxas do que efetivamente assassinatos causados por rituais satânicos ou supostamente relacionados com bruxaria. O grande problema, na verdade, não é o Diabo, nem mesmo Deus. É a crença estúpida.”
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No mesmo período, o Kentaro escreveu: “Ainda mais ironicamente, a própria repressão ao “Satanismo” mata mais que o Satanismo em si mesmo. O combate muito pró-ativo a tais “forças do mal” mata centenas de pessoas anualmente, principalmente em regiões pobres e supersticiosas da África, Ásia e Oriente Médio. Ainda se queimam “bruxas”. O problema não é o diabo, ou mesmo deus. É a crença estúpida.”
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As informações ai citadas podem ser encontrada no link a baixo que, como ja foi dito a cima, foi Renato Fin que me passou http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/se-esta-na-internet-deve-ser-verdade-8 lembrando que foi o Fiana que me passou os informes rsrs
...
"Claro… estes são os extremos exagerados. Infelizmente no mundo em que vivemos, o ser humano parece não ser muito capaz de entrar em equilíbrio consigo mesmo e o que mais vemos por ai são os excessos de tudo. Não é a toa que um dos maiores trabalhos dentro da alquimia é justamente equilibrar e dominar os quatro elementos. Ninguém está falando para você entrar em alguma religião, ser iniciado em alguma Ordem Secreta ou comprar todos os exemplares da Scientific American; apenas levando uma vida de equilíbrio e respeitando as escolhas das outras pessoas já está de bom tamanho."

7 Pecados x 10 Mandamentos . . ?

"Falarei sobre os Sete “Pecados” Capitais e as Sete Virtudes. Em primeiro lugar: ninguém nunca se perguntou qual a diferença entre os Dez Mandamentos e os sete Pecados Capitais? Porque os pecados, que a Igreja tanto fala e que são formas certas de levar uma pessoa para o tal do Inferno, mencionados na Divina Comédia (escrita por Dante Alighieri, um iniciado) não estão na bíblia em lugar algum? Os chamados “Pecados Capitais” são originários da alquimia e das tradições iniciáticas muito antigas, remontando dos antigos rituais egípcios e babilônicos. Antes de começar, vamos usar a nomenclatura certa: DEFEITOS capitais. Os defeitos capitais são em número de sete, diretamente relacionados com o avanço espiritual e estando cada um deles associado a um Planeta, de acordo com uma estrutura denominada “Estrela Setenária”

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/se7en-a-origem-dos-sete-pecados-capitais-7971#more-7971

O Cristianismo e suas maravilhosas "Bensãos"

"tanto o bom Deus como o Diabo são produtos de decadência " (Friedrchi Nietzsche).. ... . ..

E é o Deus cristão a divindade que reflete esta decadência de potência, o Deus dos fracos fisiologicamente ou mesmo moralmente; os assim ditos “amaldiçoados pela Natureza” (ou pelo destino; azarados); um tipo de instinto que levaria aos perdedores a nomear tal divindade como sendo o “bem em si”, estrategicamente cabível a uma desmoralização parcial das divindade cultuadas pelos vencedores: Nietzsche admite que isto seria uma vingança contra os “dominadores”, sendo que esta se basearia na “domonização” de todo e qualquer deus destes; mas tanto o bom Deus como o Diabo são produtos de decadência; sendo assim, a afirmação de qualquer uma das divindades citadas logo atrás, representa silogisticamente a afirmação da outra em um patamar de afirmação teológica: se é aprovado ou desaprovado divindade cristã (Deus) indo de encontro ao seu oposto (Diabo) e nutrindo de tais forças ideológicas, não se faz nada mais que afirmar a dita cosmologia; ou seja, as correntes ideológicas satanistas só fazem, nada mais, que afirmar a existência da corrente ideológica cristã, mesmo não estando de acordo com ela, desaprova-la ou aprova-la não vai diretamente contra a desestruturação do cristianismo: provavelmente o uso destes ideais contra o cristianismo só o torne ainda mais válido em seus pré-supostos.

“Nem a moral nem a religião, no cristianismo, têm algum ponto de contato com a efetividade. Somente causas imaginárias (Deus, alma, eu, espírito, a vontade livre – ou ainda a não-livre); somente efeitos imaginários (pecado, redenção, clemência, castigo, remissão dos pecados). Uma transação entre seres imaginários (Deus, espíritos, almas); uma ciência imaginária da natureza (antropocêntrico; total ausência do conceito de causas naturais); uma psicologia imaginária (somente mal-entendidos sobre si, interpretações de sentimentos gerais agradáveis ou desagradáveis, por exemplo, os estados do nervus sympathicus, com auxílio da linguagem simbólica da idiossicrasia moral-religiosa – “arrependimento, remorso de consciência, tentação do diabo, a proximidade de Deus); uma teologia imaginaria (o reino de Deus, o Juízo Final, a vida eterna). – Esse puro mundo de ficções distingue-se, muito em seu desfavor, do mundo dos sonhos, por este ultimo espelhar a efetividade, enquanto ele falsifica, desvaloriza, nega a efetividade

quarta-feira, 1 de julho de 2009


"É uma verdade incrível como a existência da maior parte dos homens é insignificante e destituída de interesse, vista exteriormente, e como é surda e obscura sentida interiormente. Consta apenas de tormentos, aspirações impossíveis; é o andar cambaleante de um homem que sonha através das quatro épocas da vida, até a morte, com um cortejo de pensamentos triviais. Os homens assemelham-se a relógios a que se dá corda e trabalham sem saber a razão. E sempre que um homem vem a este mundo, o relógio da vida humana recebe corda novamente, para repetir, mais uma vez, o velho e gasto estribilho da eterna caixa de música, frase por frase, com variações imperceptíveis" - Arthur Schopenhauer

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Vontade Tirânica

 

“(...) um filosofia começa a acreditar em si mesma. Ela sempre cria o mundo à sua imagem, ela não pode fazer diferente; a filosofia é esse impulso tirânico mesmo, a mais espiritual vontade de poder, de “criação do mundo”, de causa prima.” (NIETZSCHE, Ecce Homo pag. 29. 2008)

O Clã


“Todo homem seleto busca instintivamente seu castelo e seu reconhecimento, onde ele esteja a salvo da massa, da multidão, da maioria, onde lhe seja permitido, como sua exceção, esquecer da regra “homem”. (...) que ele sempre se esquive deles e permaneça, como foi dito, quieto e orgulhoso, escondido em seu castelo, então uma coisa é certa: ele não é feito, não é predestinado para o conhecimento. Pois, se fosse, um dia ele teria de dizer a si próprio: “Que o diabo leve meu bom gosto! A regra é mais interessante do que a exceção – do que eu, exceção! (...) toda companhia é má companhia, exceto a de nossos iguais. (...)” (NIETZSCHE, Ecce Homo. Pag 51. 2008)

Intensidade Natural

“Algo que é vivo quer sobretudo dar vazão à sua força – a vida mesma é vontade de poder - : a autoconservação é apenas uma das conseqüências indiretas e mais freqüentes disso. (NEITZSCHE, Ecce Homo. Pag 35. 2008)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Forças Opostas - Heráclito

       


  

  “O povo julga, por certo, conhecer algo fixo, pronto, permanente; na verdade, há em cada instante luz e escuro, amargo e doce lado a lado e presos num ao outro, como dois contendores, dois quais ora um ora o outro tem a supremacia. O mel, segundo Heráclito, é a um tempo amargo e doce, e o próprio mundo é um vaso de mistura que tem de ser continuamente agitado.” (HERÁCLITO, Pré-Socráticos. pag. 104. 1996)


 “O combate é de todas as coisas pai, de todas rei, e uns ele revelou deuses, outros, homens; de uns fez escravos, de outros livres.” (NIETZSCHE, Pré-Socráticos. pag. 93. 1996) 


            “As próprias coisas, em cuja firmeza e permanência acredita a estreita cabeça humana e animal, não têm propriamente nenhuma existência, são o lampejo e a faísca de espadas desembainhadas, são o brilho da vitória na luta das qualidades opostas.” (NIETZSCHE, Pré-socráticos. pag. 105. 1996)

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Filhos do Destino


"Filho do Destino é aquele a que o próprio Destino esquece! Não se conformando com isso, o filho rebelde guerreia contra seu próprio pai, renegando o caminho designado por outrem, e construindo o seu próprio.... provando assim sua linhagem guerreira"

domingo, 12 de abril de 2009

A Chapeuzinho vermelho - verssão primitiva

Acredito que qualquer indivíduo que já teve infância conhece alguns contos de fadas. Inclusive “Chapeuzinho Vermelho” - cuja ilustração ilustra este post (mas talvez muitos não reconheçam, sim?) - a versão mais famosa do conto é a dos Irmãos Grimm - possivelmente a versão de Perrault seja igualmente conhecida; mas acredito que poucas pessoas conheçam as versões mais primitivas ( e próximas do original, vindo da tradição oral européia ). Para quem quiser acompanhar um pouco do raciocínio deste post, eu colocarei uma tradução (grosseira) feita por mim mesmo de uma dessas versões:

“Uma 

mulher havia terminado de assar, então pediu que sua filha levasse pão e um pote de creme para sua avó que vivia numa cabana na floresta. A garota saiu, e no caminho, encontrou um lobisomem.
O lobisomem parou a garota e perguntou, “Onde você vai? O quê carrega?”
“Vou para casa da minha avó”, disse a garota, “e levo pães e creme”
“Por qual caminho você irá?” perguntou o lobisomem. “O Caminho das Agulhas ou o Caminho dos Alfinetes?”
“Eu irei pelo Caminho dos Alfinetes,” disse a garota.
“Ora, então eu irei pelo Caminho das Agulhas, e veremos quem chega lá primeiro”

A garota continuou, o lobisomem idem, e chegou à cabana da avó primeiro. Ele rapidamente matou a senhora e a engoliu - exceto por um pouco de carne, que pôs na prateleira da despensa, e um pou

co de sangue, que ele colocou em uma garrafa. Então o lobisomem se vestiu com as roupas da avó e se deitou na cama.
QUando a garota chegou, o lobisomem a mandou entrar”
“Avó,” disse a garota, “Minha mãe me mandou trazer um pão e creme”
“Coloque-os na despensa, minha netinha. Você está com fome?”
“Sim, vovó”
“Então cozinhe a carne que você encontrará na prateleira. Está com sede?”
“Sim, vovó”
“Então beba o vinho que você encontrará na prateleira logo acima, minha netinha”
Enquanto a menina cozinhava e comia a carne, um gato falou “Você está comendo a carne de sua avó!”
“Jogue seu sapato nesse gato barulhento” disse o lobisomem, e assim ela o fez.
Enquanto bebia

 o vinho, um pássaro disse, “Você está bebendo o sangue de sua avó!”
“Jogue seu outro sapato nesse pássaro barulhento”, disse o lobisomem, e assim ela o fez.
Quando ela terminou sua refeição, o lobisomem disse, “Está cansada da caminhada, minha netinha? Então tire suas roupas, venha para a cama e eu a aquecerei”
“Onde eu devo colocar meu avental, vovó?”
“Jogue-o no fogo, minha netinha, pois você não precisará mais dele.”
“Onde eu devo colocar o meu corpete, vovó?”
“Jogue-o no fogo, pois você não precisará mais dele.”
A menina repete essa pergunta para sua saia e suas meias. O lobisomem dá a mesma resposta, e ela joga cada item na lareira. Quando ela chega na cama, diz ao lobisomem, “Vovó, como você é peluda!”
“Para te manter aquecida, minha netinha”
“Vovó, que braços grandes você tem!”
“Para te manter junto a mim, minha netinha”
“Vovó, que orelhas grandes você tem!”
“Para ouvi-la melhor, minha netinha”
“Vovó, que dentes grandes você tem!”
“Para te devorar

 melhor, minha netinha. Agora venha e se deite ao meu lado”
“Mas primeiro eu preciso ir ao banheiro”
“Faça na cama, minha netinha”
“Eu não posso. Preciso ir lá fora,” a menina disse, pois agora ela sabe que é o lobisomem mentindo na cama de sua avó.

“Então vá lá fora,” o lobisomem concorda, “Mas volte logo. Eu irei amarrar um cordão no seu tornozelo para saber onde você está”. Ele amarra seu tornozelo com um cordão robusto, mas logo que a garota está do lado de fora, corta-o com sua tesoura e amarra o cordão numa árvora de ameixas. O lobisomem, ficando impaciente, chama-a “Ainda não terminou, minha netinha?” Quando ninguém responde, ele a chama novamente. “Você está aguando a grama ou adubando as árvores?” Nenhuma resposta. Ele então pula da cama, segue o cordão e não a encontra.

O lobisomem a persegue, e logo a menina pode ouví-lo na trilha atrás dela. Ela corre e corre, até alcançar um rio profundo e de forte correnteza. Algumas lavadeiras trabalham na beira do rio. “Por favor, ajude-me a atravessar”, ela diz. As lavadeiras estendem um lençol sobre a água, segurando firmemente as pontas. Ela atravessa a ponte de tecido e logo está segura no outro lado.

O lobisomem então alcança o rio, e pede às mulheres que o ajudem a atravessar. Elas estendem o lençol sobre a água - mas quando ele está no meio da travessia, as lavadeiras soltam o lençol. O lobisomem cai na água e se afoga.”


Esta é uma versão mais primitiva da história que todos já ouvimos muitas vezes quando criança; existem também variações em que a garota é devorada pelo lobo (nas versões primitivas, o personagem nem sempre é um lobo, mas pode ser um ogre ou um ‘bzou’ (lobisomem, como nesse caso) ) - uma destas é a versão de Charles Perrault, que acrescentou o famoso capuz vermelho. Obviamente, o conto passou por diversas transformações ao longo da história, mas será que foram mudanças para melhor? Comparando a versão acima com a dos Irmãos Grimm, por exemplo - muitos subtextos foram perdidos: a incorporação da avó pela neta (o novo devorando o velho, evolução, etc.), a sedução da menina pelo lobo, e, uma outra falta que eu considero extremamente grosseira, a adição do caçador que salva a garota e a avó.

Em nome de um senso de moralismo absolutamente falso e inadequado, aquele que é o tema central do conto - a passagem da infância para a adultez, e o ingresso na vida sexual ( com seus devidos perigos ) foi destruído. Não apenas isso, mas o conto se tornou uma ferramenta para subjulgar o feminino ao masculino - a menina é salva por um homem; as entrelinhas são bem claras - a mulher frágil só pode ser salva, protegida, submetida a seu marido/pai/etc. Talvez essa versão primitiva seja um pouco forte, mas, a que propósito servem os contos de fada? Não é deixar uma imagem forte, uma lição duradoura que possa ficar registrada na mente irrequieta e sem limites dos pequenos? O conto de Perrault deixa uma explícita moral ao final:

“Crianças, especialmente jovenzinhas atrativas, não devem falar com estranhos, pois podem muito bem servir de jantar para um lobo. Eu digo ‘Lobo’, mas há vários tipos de lobos, inclusive aqueles que são encantadores, quietos, educados, complacentes e doces, e perseguem jovens até em casa e nas ruas. E, infelizmente, são esses lobos gentis os mais perigosos de todos.”

( O original é na verdade em versos rimados, mas eu sou um péssimo tradutor )

Infelizmente, parece-me que os contos de fada vão perdendo muito de seu conteúdo original, tendo suas funções original deturpadas - novamente, em nome de um ‘moralismo’ falso e inadequado. Mas enfim, acho que nada atualmente tem muito conteúdo ( especialmente em se tratando de conteúdo infantil… Vide Xuxa ). E para quê se precisa de conteúdo não é mesmo? Vamos ligar nossas TVs e dar descarga em nossos cérebros…

Abraços…

PS.: Chapeuzinho Vermelho é um dos contos mais queridos por mim. Aguardem mais num futuro próximo…

PPS.: Para quem se interessa pelos subtextos e leituras psicológicas dos contos de fada… A leitura obrigatória é de Bruno Bettelheim ( A Psicanálise dos Contos de Fada )


Fonte do original: http://www.endicott-studio.com/rdrm/rrPathNeedles.html

http://spleennpipes.wordpress.com/

terça-feira, 7 de abril de 2009

Ártemis - Diana; deusa da Lua

Todos nós conhecemos a imagem de Ártemis (Diana, para romanos), que foi esculpida e pintada como uma deusa lunar esquia, virginal, acompanhada de cães ou leões e trazendo um arco dourado nas mãos. Ela era a deusa mais popular da Grécia. Ela habita as florestas, bosques e campinas verdejantes, onde dança e canta com ninfas que a acompanham. Em seu culto, estão presentes danças orgiásticas e o ramo sagrado. Ela era uma deusa de múltiplas facetas associadas ao domínio da Lua, virgem, caçadora e parteira e de fato representa o feminino em todos os seus aspectos.

 

Quando Ártemis era pequena, Zeus, seu pai, perguntou-lhe o que queria de presente em um dos seus aniversários.

Ártemis respondeu:

- Quero correr livre e selvagem com meus cães pela floresta e nunca, nunca casar. Foi feita a sua vontade.

 

Ártemis, é a mais antiga de todas as Deusas gregas. Alguns autores traçam suas origens às tribos caçadoras de Anatólia, que teria sido a morada das míticas amazonas. Outros afirmam sua descendência provêm da grande deusa da natureza Cibele, na Ásia Menor, uma Senhora das Feras que costumava estar sempre rodeada de leões, veados, pássaros e outros animais. Mas de acordo com Walter Burkert em "Greek Religion", é provável que Ártemis remonte à era paleolítica, pois em sua homenagem os caçadores gregos penduravam os chifres e peles de suas presas numa árvore ou em uma pilastra em forma de maça.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Místico

Tu, místico, vês uma significação em todas as cousas.   
Para ti tudo tem um sentido velado. 
Há uma cousa oculta em cada cousa que vês.   
O que vês, vê-lo sempre para veres outra cousa. 
Para mim, graças a ter olhos só para ver, 
Eu vejo ausência de significação em todas as cousas; 
Vejo-o e amo-me, porque ser uma cousa é não significar nada.   
Ser uma cousa é não ser susceptível de interpre - Fernando Pessoa


quarta-feira, 1 de abril de 2009

Christopher Supertramp McCandless



"Se deseja alguma coisa na vida, você deve ir la e pegar"

segunda-feira, 30 de março de 2009

Como que Unidade e Pluralidade

"O deus é dia noite, inverno verão, guerra paz, saciedade fome; mas se altera como fogo, quando se mistura a incesos, e se denomina segundo o gosto de cada. __ Heráclito de Éfeso"

Uma luz

"Uma luz se acendeu para mim: é de companheiros de viagem que eu preciso, e vivos - não de companheiros mortos e cadáveres, que carrego comigo para onde eu quero ir. Mas é de companheiros vivos que eu preciso, que me sigam porque querem seguir a si próprios - e para onde eu quero ir. "

Amor como que Amizade?

O que se chama de Amor – Cupidez e amor: como estas duas palavras soam diferentemente nos nossos corações! ... Pode ser, no entanto que exprimam ambas o mesmo instinto que receba dois nomes (...) O nosso amor pelo próximo não será o desejo imperioso de uma nova propriedade? E não sucede o mesmo com o nosso amor pela ciência, pelo saber, pela verdade? E igualmente com todos os desejos de novidade? (...) Existe realmente, aqui e além na terra, uma espécie de prolongamento do amor, no qual o desejo que dois seres experimentam pelo outro dá lugar a um novo desejo, uma nova cobiça, a uma sede superior comum, a de um ideal que os ultrapassa a ambos: mas quem é que conhece tal amor? Quem já o viveu ? Seu verdadeiro nome é amizade. – Friedrich Nietzsche


segunda-feira, 9 de março de 2009

Lugh


Lugh = O nome de Lugh significa "luz" ou "brilhante". Lugh é um deus Celta representado em muitas lendas irlandesas como sendo o triunfo da luz sobre a escuridão. Ele era o guardião legítimo da lança mágica de Gorias, e era particularmente associado com o uso do estilingue, com o qual matou seu adversário terrível Balor. Lugh é um Deus do céu e está fortemente conectado com fogo, com o Sol e com o tempo.

Justiça Divina

"Para o deus são belas todas as coisas e boas e justas, mas homens umas tornam (como) injustas, outras (como) justas. __ Heráclito de Éfeso"

O pensamento impuro sobre a Vida


"O erro sobre a vida necessário a vida – Toda crença no valor e dignidade da vida repousa sobre pensamento impuro; só é possível porque a simpatia pela vida e sofrimento universal da humanidade é muito fracamente desenvolvida no indivíduo. Mesmo os homens mais raros, que de modo geral pensam além de si mesmos, não captam no olho essa vida universal, nas partes delimitadas dela. (...) Portanto somente nisto repousa o valor da vida para o homem comum, cotidiano: ele se dá mais importância do que ao mundo. A grande falta de fantasia de que sofrer faz com que não possa sentir-se dentro de outros seres e, por isso, ele toma parte o menos possível em seu destino e sofrimento - Friedrich Nietzsche"

O Ilógico Necessário

"O ilógico necessário - Entre as coisas que podem levar um pensador ao desespero está o conhecimento de que o ilógico é necessário para o homem e de que do ilógico nasce muito de bom. Ele esta tão firmemente implantado nas paixões, na linguagem, na religião e em geral em tudo aquilo que empresta valor à vida, que não se pode extraí-lo sem com isso danificar irremediavelmente essas belas coisas. São somente os homens demasiado ingênuos que podem acreditar que a natureza do homem possa ser transformada em uma natureza puramente lógica; mas se houver graus de aproximação desse alvo, o que não haveria de se perder nesse caminho! Mesmo o homem mais racional precisa outra vez, de tempo em tempo, da natureza, isto é de sua postura fundamental ilógica diante de todas as coisas - Friedrich Nietzsche"

O fundamento da Vida é viver!


"Quando se coloca o centro da gravidade da ida não na vida, mas no além - no nada - tira-se à vida o seu centro da gravidade " Friedrich Nietzsche

Tao - O Caminho


Quem conhece a força de sua masculinidade e, todavia, mantém sua flexibilidade feminina; quem conhece a força, mas guarda sua doçura, assemelha-se a um vale do império. A virtude eterna jamais o abandona, E por isso não será jamais abandonado pelas forças que radicam no próprio Eu; Regressa ingenuidade criança. Aquele que conhece a sua luz, mas guarda a sua obscuridade, é o modelo do império. Sendo o modelo do império, a virtude eterna não mais vacila , e ele se torna ilimitado. O homem penetrado de luz prefere conservar-se no escuro porque ele é autoluzente. Aquele que conhece a glória e permanece no apróbrio torna-se um vale do mundo. Sendo um vale do mundo, a virtude eterna nele brota, a ele atinge a simplicidade original. Foi essa simplicidade que formou todas as coisas. É como uma rocha inteiriça de onde surgem várias formas de vasos de pedra. O sábio nada faz sem simplicidade, ele dirige com nobreza e a ninguém prejudica. Esta é a regar do "retorno a simplicidade original"

Compreender o Mundo

"Porque não podemos tentar compreender? Não é isso que fizemos até hoje? - Compreender é tentar traduzir em linguagem e a linguagem reduz a 23 letras. Por mais que você queira expandir, há um dicionário com um número de verbetes fixos. Há muito mais afetos no mundo que o número de sentimentos escritos no dicionário. Quando seu sentimento não tem correspondente no dicionário, você fica mal, porque você sentea angústia, um sentimento sem nome. No entanto, qual é o problema de ter um sentimento sem nome?" Viviane Mosé numa intrevista sobre Nietzche

Sensibilidade de coração


"A sencibilidade precipita frequentemente o crescimento do amor, de modo que a raiz permanece fraca e fácil de arrancar". Friedrich Nietzsche

sábado, 7 de março de 2009

Imensidão Magnífica

"Quem luta com monstros, que se cuide para não se tornar um montsro ao fazê-lo. E se olhas por longo tempo para dentro de um abismo, o abismo também olha para dentro de ti." Friedrich Nietzsche